Artigo publicado pelo Prof. Giovani L. Vasconcelos (UFPR) em parceria com Professores do Departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe.
Autores:
Giovani L. Vasconcelos (UFPR), Antônio M. S. Macêdo (UFPE), Raydonal Ospina (UFPE), Francisco A. G. Almeida (UFS), Gerson C. Duarte-Filho (UFS), Inês C. L. Souza (Hippos Consultoria de Dados)
Resumo
Nesta nota técnica apresentamos uma breve discussão dos principais resultados do nosso artigo “Modelling fatality curves of COVID-19 and the effectiveness of intervention strategies”, MedRxiv/2020/051557 (DOI:10.1101/2020.04.02.20051557). Nesse artigo, aplicamos o modelo de crescimento de Richards para descrever as curvas de fatalidade da COVID-19 para países que estavam, até 01/04/2020, ou perto do fim ou na fase intermediária da epidemia, como a China, Itália, Espanha e Irã. Também analisamos dados do Brasil, embora ainda estivesse na fase inicial da epidemia, mas nesse caso usamos um modelo alternativo—o modelo de crescimento generalizado—que é mais apropriado para essa fase. Utilizamos ainda o modelo de Richards para estudar a eficácia de possíveis estratégias de intervenção e, nesse contexto, derivamos uma fórmula analítica para a eficiência das estratégias de intervenção não farmacológicas. Os nossos resultados mostram que existe apenas uma estreita janela, após o início do surto, durante a qual intervenções efetivas não farmacológicas podem ser tomadas para conter a epidemia. Nesta nota, apresentamos ainda alguns resultados originais para as curvas de fatalidade da Itália e do Brasil, atualizados com dados até 08/04/2020, além de uma breve descrição geral do trabalho acima mencionado. Para mais detalhes, remetemos o leitor para o artigo original.
Link de acesso ao artigo na íntegra:
https://www.sbmac.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Covid-19-Nota-NEW.pdf
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